

PESQUISADORES


Produção Científica:
http://portalintercom.org.br/anais/nacional2016/resumos/R11-3163-1.pdf
https://www.reciis.icict.fiocruz.br/index.php/reciis/article/view/1205/2111
Patrícia Cardoso D’Abreu . Jornalista pela PUC-Rio, trabalhou na TVE, na Rede Telecine, em O Dia e no Jornal do Brasil. Fez mestrado na UFRJ e doutorado na UFF, ambos em Comunicação. É pós-doutoranda em Comunicação pela ECO-UFRJ e co-autora do livro “Mulher, cultura e mídia – Investigações sobre o feminino”. Coordenou o Centro de Produção de Programas para a TV Universitária da UERJ e lecionou disciplinas de Jornalismo na UFFRJ, na UFF e na UFRJ.
Pesquisas desenvolvidas:
Indisciplinar as cenas: memórias, temporalidades e representações da mulher e da infâmia
Resumo: Sob a hipótese da mulher como signo estético do patriarcado, a pesquisa investiga as intertextualidades e as transitividades relativas às "principais configurações discursivas presentes nos processos de transposição de nossa cultura e os tratamentos específicos que as diferentes obras lhe reservam" (BALOGH: 2005, p. 182), tendo como objeto principal as minisséries da TV Globo. Operacionalizando da noção de infâmia, a reflexão proposta é sobre como a mise-em-scène das contra-condutas (FOUCAULT: 2006) femininas articulam o entretenimento organizado e os discursos sobre a realidade não apenas como formas de controle social, mas também a partir da concepção do desvio das normas de comportamento como deformação criativa. Nesse sentido, a pesquisa também busca consolidar a noção de infâmia não como mera rebeldia carismática de personagens e sim como modos de dizer a resistência contra os moralismos aprisionantes do feminino. Isto leva a dois vieses investigativos: primeiro, um mapeamento sobre as representações da mulher como outro imprescindível ao discurso ordenador; segundo, a mise-en-scène da infâmia a partir de um extenso e intermitente levantamento sobre a produção nacional de minisséries televisivas. Paralelamente, a pesquisa faz um levantamento sobre as relações que as obras teledramatúrgicas estabelecem com outros produtos midiáticos, esclarecendo assim a historicidade deste formato audiovisual.



